E assim foi, como sempre é em Idanha-a-Nova, mais um Boom Festival memorável, dos mais intensos a que fui.
Desde 2008 que lá vou e irei, assim o espero, até ao fim dos meus dias.
O tema deste ano era a Mulher e o Universo Feminino. Não poderia por isso ter sido melhor tema, dada a grandiosidade de tudo o que nela está contido.
Como sempre, a magia esteve presente, entre batidas repetitivas e hipnóticas, entre a liberdade sem limites, entre sorrisos vários e olhares cúmplices trocados entre amizades antigas e mesmo entre “estranhos”, afinal tão ou mais próximos que os “conhecidos do dia a dia”…
Foi dado azo à exploração dos nossos mais secretos alteregos, dos nossos devaneios, mas sempre sob o signo do amor que afinal conduz tudo e todos, (A)caso nos deixemos ir.
Aqui fica uma das escassas fotos possíveis, que faz viajar apenas quem apura os sentidos e vê a cor que se esconde por detrás da imagem, sente o sabor e os cheiros nela perdidos, escuta a música que emana do dancefloor habitual e intuitivamente se perde em horizontes eternos de consciências expandidas, que ousam ser diferentes e viver felizes.
Sim, porque é no respeito para com o(a) outro(a) mas apurando a diferença, que afinal nos complementamos e: (re)encontramos.
WE ARE LOVE.