LEGENDA DA FOTO: Um dos Mestres que tive o privilégio de conhecer e privar de perto, o gato Misha com quem convivi uns bons tempos, aqui observando uma série em que surgia um gato no preciso momento, em determinada situação. Espelhos?
Entre as várias lições que a vida me tem dado, uma delas que guardo e utilizo diariamente é o que poderei de apelidar de: Teoria do Espelho.
Na verdade, quando passamos a estar atentos às chamadas “coincidências”, verificamos que o nosso universo diário está carregado delas.
Sensações de deja vu, encontros desejados, intuições que funcionam sem falhas e tantas coisas mais que apelidamos de magia, ou de coisas do ACASO.
Ora acontece por inúmeras vezes (senão em quase todas as situações) que o universo no fundo nos auxilia com o espelho.
No(a) outro(a) vemo-nos se estivermos atentos. Nas atitudes iguais que teríamos na mesma situação, ou no antecipar de consequências que poderíamos ter se seguíssemos o mesmo procedimento, ou no mal/bem que nos aconteceria se tivéssemos feito o mesmo…
Nessa mesma linha, chateamo-nos com os(as) outros(as), mas no fundo a maior parte das vezes chateamo-nos connosco. Porque não gostamos de ver neles/nelas apenas nada mais nada menos do que:
O NOSSO PRÓPRIO REFLEXO…
Admirados(as)?
Basta estarmos atentos(as) e treinarmos a compaixão que acaba por ser com nós mesmos(as). Porque no fundo, é garantido que em algum momento desta vida (ou de outra) precisamos do cenário que nos é colocado em frente dos nossos olhos para vivermos e resolvermos.
A forma como resolvemos e encaramos a situação, irá certamente trazer consequências. Mas.. não as avaliemos em “boas” ou “más”. Aceitemo-las apenas como “consequências”.
Porque serão exactamente na medida do que precisarmos.
Não digo com isto que devamos aceitar tudo enquanto agentes passivos, ou relativizar as situações, ou ainda desistir dos objectivos que colocamos em cada cenário!
Mas o principal objectivo é sempre o mesmo: APRENDERMOS.
É cada vez mais nisso que acredito.
Façamos por ser felizes, incomodando o menor número de pessoas possível e auxiliando o maior número de pessoas possível.
Tentemos mentir o mínimo possível (caminhando sempre em direcção ao zero em TODA e QUALQUER situação por mais pequena que seja) e sejamos sempre fortes para ajudar aqueles que são mais fracos, aprendendo com eles o tanto que têm sempre para nos ensinar.
Respeitemos todos os seres vivos (animais e plantas) e compreendamos que é nessa aprendizagem da convivência com os que partilham este espaço connosco, que pode nascer um coração mais luminoso e uma mente mais sábia.
Amemos indiscriminadamente, sem pausas. Sem regras. Sem subterfúgios. Sem reservas. Sem medos. Sem tretas.
São premissas fáceis? Claro que não.
Mas esse:
É O MEU OBJECTIVO.