#156 Coração cheio

 
Vejo cada vez menos televisão. (* já aqui falei disto, pelo menos uma vez) 


Por vezes, ainda um filme ou outro me cativa. Ou quem sabe um bom documentário, ou ainda por vezes peças dos noticiários sobre avanços científicos, dos tempos em que vivemos. 
 
Nada mais.
 
Isto, ao mesmo tempo que me vou preparando para a grande viagem que irei fazer de cinco a dezasseis de Novembro. A viagem até mim mesmo, no curso de meditação vipassana.
 
Estou expectante em como irei lidar com o silêncio mais profundo, com a solidão, com a não comunicação com o exterior. Com um regime rígido de doze horas de meditação por dia. E que homem voltará, depois?
 
Hoje de manhã passava os olhos por um filme e assistia a um pequeno discurso de um personagem retratando um homem velho, um ancião, que não resisto a reproduzir, pela beleza e densidade do mesmo:
 
“Às vezes as coisas que podem não ser verdade, são
basicamente aquelas em que um homem tem que acreditar.
Que as pessoas são fundamentalmente boas.
Que a honra, a coragem e a virtude, são tudo.
Que o poder e o dinheiro não são nada.
Que o bem triunfa sempre sobre o mal
 
e

Que… o verdadeiro amor: nunca morre.”