Vasco Graça Moura partiu.
Um escritor de mão cheia, um acérrimo opositor ao acordo ortográfico.
E percebo-o bem. Somos dois.
Foi um acordo feito com os pés, nem qualquer nexo, ainda que o seu propósito eu próprio subscrevesse, se por ventura aproximasse os povos lusófonos através da escrita e as regras de alteração fossem perceptíveis e fruto de algumas alterações fonéticas introduzidas ao longo dos tempos.
Continuo a entender África e particularmente o gigante mercado brasileiro como uma oportunidade, ainda que em termos assaz diferentes do período colonialista em que era Portugal o colonizador.
Uma coisa é certa para mim: a comunicação (em vários suportes) é dos temas que mais me interessam desde sempre e a língua portuguesa, é sem dúvida apaixonante.
Escrevamos, falemos livremente, façamo-nos entender!
Ou façam-nos entender a nós, o porquê de até na comunicação nos aprisionarmos. Só se o objectivo valer mesmo a pena. E ainda assim…