Ontem fui a um jantar de aniversário, onde reencontrei alguma malta com quem me tenho dado ao longo dos anos, nalguns casos décadas.
Participei e observei, como sempre o faço (vício de sociólogo) as conversas, os olhares, a forma de pensar. Muito conversámos e nos rimos todos!
Tenho-lhes um carinho muito grande, mas na verdade estou cada vez mais longe de um sem número de coisas…
Seríamos para aí uns cinquenta talvez e ainda eu o único a pedir um jantar diferente, porque entendo que há coisas que já não quero.
Alguém que muito estimo me perguntou:
– Então mas só vais comer isso?
E saiu-me:
– Sabes, para teres umas coisas, por vezes tens que abdicar de outras. Essas para mim, são mais importantes.
E essa minha amiga, anuiu com a cabeça e pareceu-me que entendeu.
Alguém que muito estimo me perguntou:
– Então mas só vais comer isso?
E saiu-me:
– Sabes, para teres umas coisas, por vezes tens que abdicar de outras. Essas para mim, são mais importantes.
E essa minha amiga, anuiu com a cabeça e pareceu-me que entendeu.
Algumas opções, estão agora presentes na minha vida com menor regularidade e outras cessaram mesmo, dando entrada galopante a novos hábitos.
Na verdade, o caminho de cada um é sempre sozinho, ainda que tenhamos que estar atentos aos sinais que estão um pouco por todo o lado e muitas vezes em quem connosco se cruza.
Com todos aprendemos, porque “todos somos mestres uns dos outros” e desengane-se quem pensa que sabe tudo!
Mas se aumenta a consciência: aumenta a responsabilidade.
Se aumenta a consciência, urge aumentar a compaixão. E igualmente cessar com a arrogância intelectual, com vaidades e afins. Impedir cóleras, raivinhas e angústias desproprositadas.
Cada um está no seu momento e tenta encontrar o ponto de equilíbrio.
Uns estão mais “perto”, por ventura outros mais “longe”…
Mas também “nós” o fomos já e desconhecemos se “lá” voltaremos.
A noção de “nível”, é pois muito relativa. Cada um está onde precisa de estar e encontrar-se-à quando tiver que ser.
Não podemos é virar as costas ao que sabemos: uma vez LÁ chegando. É chegar e colocar em prática! Sem pausas.
É pois grande: a responsabilidade do DESPERTAR.