A Primavera chegou em força e com ela, a promessa de dias mais longos e de um céu mais azul. Previa-se a 21 de março, mas atrevida, mostra-se já… adiantando-se.
A cada Primavera, a natureza renova-se e inicia-se um novo ciclo. O sol volta a brilhar e a “esperança” renasce, entre o romantismo da nossa própria condição humana e a nossa ligação à natureza, que é estimulada através do desabrochar das flores.
Recomeçar. Renascer.
A natureza é sempre sábia. É um bom período para rever objectivos e traçar metas.
É neste equinócio primaveril que se encontram os dias e as noites em equilíbrio perfeito, entre a metade lunar e a metade solar do ciclo.
É o momento em que se pode fazer a ponte ou a abertura para a transição de uma percepção mais fechada, para outra consideravelmente mais ampla.
É a oportunidade para consolidar o início do caminho para uma visão ainda mais expandida, na qual o nosso mais íntimo fogo secreto se afirma de forma independente, do mero ciclo repetitivo do nosso “pequeno destino”.
Passarmos desse “pequeno ciclo” para o “Grande ciclo”, implica deixarmos de ser agentes cegos e adormecidos na penumbra do deslumbramento ou da fantasia, para nos auto-transformarmos/redescobrirmos, como agentes conscientes e despertos.
Bem-vindos pois ao fio da navalha.
Bem-vindos ao Tao, bem-vindos ao:
CAMINHO DO MEIO.