É engraçado como há palavras que entram na nossa vida com força e sentimos que vieram para ficar. Para se instalarem. Para em nós construírem a sua casa e o seu porto seguro.
EQUANIMIDADE, é de todas até hoje, tanto quanto me lembro: a mais forte.
Repetidas vezes a ouvi, como o estado zen desejável e o objectivo a alcançar no percurso, durante este retiro em que acabei de sair.
Ainda agora estou “cá fora”, mas confesso, tenho uma saudade imensa do que lá senti. Uma saudade imensa dessa “sensação”, qual contra-senso contra tudo quanto lá aprendi.
Afinal, o que lá aprendi foi verdadeiramente a observar as sensações, de uma forma equânime.
Não é tarefa fácil, garanto-vos.
E mais complexa ainda se torna, quando longe de um ambiente verdadeiramente controlado, é preciso manter tudo quanto aprendi e aplicá-lo no meu quotidiano.
Felizmente, algumas das lições vieram bem estudadas e pelo menos apercebo-me quando não estou a ir no caminho pretendido.
Tal e qual como agora, em que perante a memória da equanimidade alcançada enquanto lá estive, me permito sentir algum apego.
Tenho pois agora, que também trabalhar nisso. Pelo menos apercebo-me.
Um ponto a favor. Melhorou.